
A Frente Parlamentar da Indústria de Máquinas e Equipamentos (FPMAQ) faz um alerta para as graves consequências do aumento do imposto de importação do aço para 25%. O aço é uma das principais matérias-primas da indústria nacional. O produto é encontrado no automóvel, na autopeça, nas máquinas, fogões, geladeiras, enfim, em quase tudo que pode ser encontrado na residência das pessoas.
O pedido de elevação da tarifa feito pelo setor siderúrgico nacional pode ocasionar um aumento do aço em até 15%. Se isso acontecer, tudo vai ficar mais caro no Brasil. A casa própria, o Programa de Aceleração do Crescimento, etc. O investimento ficará mais caro porque a produção das máquinas será onerada. Ou seja, tudo o que usa aço vai encarecer. Se você encarecer a matéria-prima, tudo o que vai agregando valor na cadeia vai ficando mais caro. E os reflexos imediatos é inflação mais alta e perda da competitividade. Proteger o aço levará a um desequilíbrio de todas as cadeias.
A FPMAQ está trabalhando junto ao governo federal reforçando todos esses argumentos. E fizemos um apelo ao Congresso Nacional para que não haja essa inversão, uma vez que vai ocasionar mais desindustrialização e mais exportação de bens primários em detrimento da exportação e produção de bens com maior valor agregado na economia brasileira.