
Após décadas de intensas discussões, o Senado Federal finalizou a tramitação da tão aguardada Reforma Tributária, marcando um momento histórico para a economia brasileira. Esta reforma, essencial para tornar o Brasil mais produtivo e atrativo para investimentos, se baseia em cinco pilares fundamentais: Simplificação, Equidade, Neutralidade, Transparência e Justiça.
O Brasil, conhecido por uma das maiores cargas tributárias do mundo, com 92 tributos vigentes, enfrenta uma complexidade burocrática que limita o potencial da indústria nacional. Este cenário contribui significativamente para o “Custo Brasil”, um termo que reflete os desafios econômicos, políticos e burocráticos que dificultam os negócios no país.
Neste contexto, a Frente Parlamentar da Indústria de Máquinas e Equipamentos (FPMAQ) tem sido uma voz ativa e incansável na busca pela racionalização do sistema tributário. A reforma aprovada promete trazer mudanças significativas para toda a cadeia produtiva, alinhando o Brasil às melhores práticas internacionais e elevando sua competitividade.
A aprovação pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, embora um passo significativo, não marca o fim da jornada. O texto, agora sujeito ao “pingue-pongue” legislativo por conta de alterações feitas pelos senadores, pode ser parcialmente promulgado ainda neste ano, com a possibilidade de “fatiamento” para facilitar a aprovação dos trechos consensuais. Este processo, embora possa parecer moroso, é parte fundamental do jogo democrático, garantindo que cada aspecto da reforma seja meticulosamente avaliado e ajustado.
Além disso, a reforma exige a regulamentação por leis complementares de vários aspectos do novo sistema tributário, que deverão ser propostas no primeiro semestre de 2024. Com um mecanismo de transição até 2033 e regras de distribuição do novo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) por 50 anos, a reforma se posiciona como um marco para a transformação econômica do Brasil.
A FPMAQ reconhece a importância desta reforma para o setor de máquinas e equipamentos e para a economia brasileira como um todo. A frente continuará a acompanhar de perto os desenvolvimentos, assegurando que os interesses da indústria sejam representados e que o Brasil avance rumo a um futuro mais próspero e equitativo.






